Encerram as gravações da nova série da Panda Filmes

31 de agosto de 2017

Paralelo 30 é dirigida por Fred Ruas e tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2018

O que há na cidade de Porto Alegre que é interessante contar para o mundo? Com tramas que apresentam uma visão irônica e realista sobre a cidade, através do protagonismo de cinco jovens e um adulto, a nova série da Panda Filmes, Paralelo 30, dirigida por Fred Ruas, encerra suas gravações nesta semana. A produção, que não por acaso carrega sua mística latitude em seu nome, é uma sitcom (comédia de situação) que vem sendo gravada desde o início do mês de agosto e tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2018.

A série tem seis episódios de 26 minutos e acompanha a rotina de universitários que moram em uma república no centro da capital gaúcha. Nela existem três quartos: um para Calzone, outro para Dodô e uma suíte compartilhada pelas duas mulheres da casa, Tina e Val. Geraldo, de 50 anos, não mora com eles, mas passa boa parte dos dias no apartamento, onde aparece e some subitamente quando lhe convém. O ponto de partida da história é a chegada de Montse, uma espanhola intercambista que vem parar por engano em Porto Alegre.

“Escolhemos a comédia para falar das coisas da cidade que não são legais, das nossas falhas, erros, das pessoas que vivem aqui e partilham de certa melancolia. Falar dos problemas do dia-a-dia, insegurança, assalto e do presente. Estamos vivendo um momento histórico muito acelerado, coisas que dez anos atrás não eram realidade. Tem ocupação de universidade, por exemplo, que expressa uma dimensão política, e nesse sentido usamos a comédia para fazer uma crítica social. Mas tem muito mais que isso. A série reúne diferentes personagens que moram juntos, mas que não têm muito a ver. Um é o irmão coxinha e o outro é o irmão de esquerda. Quais conflitos saem disso? Que piadas saem disso?”, instiga Ruas.

Paralelo 30 usa de recursos narrativos clássicos de sitcom para, através do dia-a-dia dos protagonistas, falar da Porto Alegre de hoje e de seus habitantes por pontos de vista plurais, revelando diferentes facetas da cidade, que, na série, é quase um personagem à parte. “Em meio a rotina, situações absurdas acontecem, visões de mundo bem diferentes se chocam e, assim, rendem a piada”, conta o diretor Frederico Ruas.

A obra pretende mostrar uma cidade extremamente violenta, provinciana, com poucas atrações turísticas, mas que apesar dos pesares ainda mantém seu encanto – seja por seus bairros com identidades próprias, por uma efervescência cultural e política e muito por conta das pessoas interessantes que nela habitam. Como diz o diretor Fred Ruas, talvez seja a forma de mostrar uma cidade esquecida no mundo.

Como tudo começou

Há 10 anos, três nomes hoje conhecidos do cinema gaúcho, Fred Ruas, Leo Garcia e Zeca Brito, vislumbravam aprofundar acontecimentos do universo de jovens estudantes em uma série de comédia. Foi assim que nasceu a ideia de criar a série Paralelo 30. “Nessa época as pessoas não pensavam em fazer série no Rio Grande do Sul, era diferente de tudo, foi antes do boom de séries televisivas que aconteceu nos últimos anos”, diz Ruas.

Mesmo sem orçamento e com pouco planejamento, eles produziram um piloto. O projeto ficou parado durante seis anos, mas, em 2013, acabou inscrito pela produtora Panda Filmes no edital do PRODAV e foi selecionado, obtendo então recursos para ser levado adiante. No entanto, o contexto já não era o mesmo. O roteiro, os personagens, as histórias e até o conceito foram remodelados. De acordo com o produtor executivo da Panda Filmes, Beto Rodrigues, “a série embarca numa onda internacional de séries urbanas que tratam de questões do cotidiano de adultos jovens ou de adultos de meia idade com seus habituais conflitos e dilemas”. Além de Leo Garcia, Alessandro Engroff,  Felipe Boff,  Felipe Longhi, Giulia Goés e Giuliana Heberle passaram a assinar o roteiro.

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