Terra Vermelha compõe leque de coproduções da Panda Filmes de 2017

13 de setembro de 2017

O longa-metragem de ficção, dirigido pelo belga Diego Martinez Vignatti, teve estreia no Brasil em junho desse ano

Com ampla experiência em coproduções, a Panda Filmes lançou nesse ano mais uma obra cinematográfica de longa-metragem em parceria com outras produtoras estrangeiras. Ao lado da argentina Trivial Media, da belga Entre Chien Et Loup e da espanhola Latido Consorcio De Exportacion Del Cine Español, a Panda Filmes foi responsável pela produção do título Terra Vermelha (La Tierra Roja). Dirigido pelo belga Diego Martinez Vignatti – também conhecido como diretor de fotografia do premiado cineasta mexicano Carlos Reygadas em títulos como “Japón” (2002) e “Batalha no céu” (2005), o filme entrou em cartaz no Brasil em junho de 2017.

Confira o trailer de Terra Vermelha

Beto Rodrigues, sócio-diretor da Panda Filmes e produtor da obra, conta que “a coprodução do filme A Terra Vermelha surgiu no encontro de mercado de cinema latino-americano Ventana Sur, em Buenos Aires”. O projeto contou com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual para sua produção e foi gravado em 2014.

O título aborda os impactos do uso de agrotóxicos na província de Misiones, na Argentina, e tem a participação de dois atores gaúchos, Marcelo Crawshaw e Luis Franke. A cidade de El Soberbio, localizada na província de Misiones, às margens do Rio Uruguai, na Argentina, é onde se passa o longa-metragem de ficção. No entanto, para além da ficcionalidade da narrativa do filme, o título apresenta os problemas ambientais reais da cidade, como os casos de contaminação causados pelas formas intensivas de cultivo e pela utilização de agrotóxicos.

A história é construída a partir de uma forte relação com o cenário local. Pierre é um estrangeiro que trabalha em uma multinacional na Argentina e acaba sendo enviado por sua empresa à El Soberbio para devastar a área de floresta intocada e transformar em uma plantação de pinheiros. Pela natureza pulsante, a comunidade possui uma estreita ligação com a floresta e passa a revoltar-se com a destruição e contaminação do local. Os moradores começam a se manifestar contra o abuso, a poluição, os tóxicos, as doenças e os despejos. A exploração da terra e da água chega ao extremo. Em meio a tudo isso, Pierre conhece Ana, mãe solteira e professora militante, deixando-o fascinado pela sua beleza e coragem. Os dois se apaixonam, mas as contradições do trabalho de Pierre põe fim ao relacionamento. Ana tem a certeza que a luta pelos seus é mais importante do que seu amor por Pierre.

A importância da coprodução

Segundo Beto Rodrigues*, as coproduções internacionais abrem portas importantes no acesso a outros mecanismos de fomento e a novas parcerias econômicas. Há também a vantagem do “estranhamento cultural”, que ajuda a oxigenar a obra, a dar-lhe mais universalidade. “Isso contribui para a renovação estética e artística dos produtos. A intervenção de técnicos e artistas de outras nacionalidades e de diferentes escolas abre novos horizontes, tanto do ponto de vista das referências culturais, das escalas de valores e peculiaridades étnicas, quanto para um refinamento de métodos e técnicas de produção e realização”, diz. E, por fim, abre novos mercados para os produtos, já que, mesmo sendo minoritário, um coprodutor de outro país empreende esforços para que a obra seja explorada em seu mercado interno.

*Informações: http://revistadecinema.uol.com.br/2015/10/de-dentro-pra-fora-de-fora-pra-dentro/

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