A história da primeira fábrica de gramofones da América Latina em “A Casa Elétrica”

5 de agosto de 2014

O começo do século XX foi marcado pela criação do gramofone, fundamental para o florescimento da indústria fonográfica e musical no mundo inteiro. A história da primeira fábrica de gramofones da América Latina, fundada pelo imigrante italiano Savério Leonetti no ano de 1913, chamada CASA A ELECTRICA, é parte central da narrativa do primeiro longa-metragem de Gustavo Fogaça, produzido e distribuído pela Panda Filmes. O título entra em cartaz em Porto Alegre, no dia 21 de Agosto, na Casa de Cultura Mario Quintana.

Sob o título de “A Casa Elétrica”, o filme também tem como pano de fundo a criação da segunda fábrica que gravava e prensava discos na América Latina (a primeira foi a Casa Edison no Rio de Janeiro, poucos meses antes). Era a fascinante história de um imigrante recém-chegado da Itália, na busca por um amor impossível e pela realização dos seus sonhos.

A obra encontra espaço também para mostrar a gravação do tango “El Chamuyo”, do maestro Francisco Canaro, considerado o primeiro tango prensado industrialmente. “É o primeiro da história, gravado e fabricado na América Latina. Já se gravava tangos de 1900 a 1910 em Buenos Aires, mas muitos deles se perderam porque era uma cópia só. Pouquíssimos tiveram cópias feitas na Europa”, aponta Guffo.

Com cenários em Porto Alegre e Buenos Aires, “A Casa Elétrica” é um filme que afirma a conexão entre essas duas cidades, e como o seu desenvolvimento cultural esteve sempre próximo. Atores e de profissionais do ramo cinematográfico de ambos os países é só uma continuidade da proximidade entre as capitais.

Quando eu escutei pela primeira vez a história da Casa Elétrica, fiquei enlouquecido o quanto era inacreditável. O primeiro tango e o primeiro samba gravados, em uma pequena cidade do sul do Brasil, pelas mãos de um italiano louco e seus irmãos? Tudo isso no começo do século XX, onde tudo era possível? De jeito nenhum deixaria aquela história sem ser contada! Tomei como uma missão cósmica, como se fosse meu destino contar ao mundo a incrível história de Savério Leonetti e a Casa Elétrica de Porto Alegre. E pra isso, fui abençoado de ter ao meu lado grandes amigos e grandes profissionais, que fizeram o filme acontecer, e o levaram a outro patamar: se transformou em um filme de arte. Agora então, espero que essa história chegue a todos os corações e almas possíveis. E espero que todos fiquem apaixonados pelos incríveis fatos e conquistas destes personagens, assim como eu fiquei da primeira vez que os conheci”, conta Gustavo Fogaça.

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