Terra Vermelha (La Tierra Roja) aborda os problemas ambientais da cidade de El Soberbio, na Argentina.

30 de julho de 2014

Recentemente fomos alarmados com a notícia de que muitas famílias precisaram ser retiradas da cidade de El Soberbio, localizada na província de Misiones, às margens do Rio Uruguai, na Argentina. O motivo foi a repentina cheia do Rio Uruguai, que divide a fronteira entre o Brasil e o país argentino. A enchente atingiu também o norte e noroeste do Rio Grande do Sul e o oeste catarinense, sendo a maior em 30 anos na região.

A cidade de El Soberbio é justamente onde se passa o novo longa-metragem, Terra Vermelha (La Tierra Roja), da produtora Panda Filmes em regime de coprodução com a argentina Trivial Media. Para além da ficcionalidade da narrativa do filme, a obra aborda também os problemas ambientais da cidade, como os casos de contaminação causados pelas formas intensivas de cultivo e pela utilização de agrotóxicos.

A história  é construída a partir de uma forte relação com o cenário local. Pierre é um estrangeiro que trabalha em uma multinacional na Argentina e acaba sendo enviado por sua empresa à El Soberbio para devastar a área de floresta intocada e transformar em uma plantação de pinheiros. Pela natureza pulsante, a comunidade possui uma estreita ligação com a floresta e passa a revoltar-se com a destruição e contaminação do local. Os moradores começam a se manifestar contra o abuso, a poluição, os tóxicos, as doenças e os despejos. A exploração da terra e da água chega ao extremo. Em meio a tudo isso, Pierre conhece Ana, mãe solteira e professora militante, deixando-o fascinado pela sua beleza e  coragem. Os dois se apaixonam, mas as contradições do trabalho de Pierre põe fim ao relacionamento. Ana tem a certeza que a luta pelos seus é mais importante do que seu amor por Pierre.

De acordo com Marcello Crawshaw, ator gaúcho que fez parte do elenco principal, define que o longa-metragem “trata de um assunto global do nosso mundo capitalista, retratado por empresas multinacionais que exploram regiões como a região de El Sobérbio nas “Misiones”. No caso, a exploração retratada no filme é feita por madeireiras que devastam as florestas, entopem a terra de agrotóxicos extremamente tóxicos para plantar “Piños”, envenenando a população local, os rios, a fauna,a flora e todo ecossistema local para obter apenas um único objetivo: lucro e mais lucro. Os índices de câncer de todos os tipos aumentam, crianças nascem com deformidades, problemas respiratórios…e isso é só um pouco do que acontece com os trabalhadores locais, suas famílias e consequentemente seu povo.O personagem principal(Pierre) é um estrangeiro funcionário de uma dessas empresas e se apaixona por uma professora local e ativista (Ana). É a partir do amor entre os dois que Pierre começa a rever seus conceitos sobre o mal que estão causando com o uso indiscriminado de agrotóxicos nos seus negócios. E assim, o filme tem uma forte crítica ambiental e social”.

As primeiras gravações do filme, dirigido por Diego Martinez Vignatti, foram realizadas ao longo do primeiro semestre do ano, nas cidades de El Soberbio e Sao Luis. O longa-metragem tem previsão de ser finalizado até o início de 2015.

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